Se hoje o coração dos seus clientes fica dividido entre um suculento hambúrguer gourmet ou a famosa pizza, daqui dois anos isso não ocorrerá mais. De acordo com o Codex, fórum internacional ligado à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Organização Mundial da Saúde (OMS), o hambúrguer será o prato mais pedido até 2020.
Mas será que essa tendência chega ao Brasil?
Temos visto um crescimento do número de casas focadas em hambúrgueres no Brasil. São ambientes mais despojados onde o consumidor permanece por cerca de 20 minutos, o que ajuda a aumentar o número de clientes atendidos em um dia. As hamburguerias já são um potencial ramo de negócio na gastronomia de São Paulo e entendemos que isso deverá seguir no restante do país numa menor escala.
O hambúrguer, cargo chefe do negócio, é o responsável por cerca de 60% a 80% do faturamento, porém, o lucro realmente acontece no ganho de escala da operação. E o ganho de escala é algo difícil para as hamburguerias, que precisam encontrar soluções que unam a padronização dos processos e produtos, com custo mais baixos e qualidade.
De acordo com o relatório produzido pelo In Bureau de Informação, o hambúrguer gourmet possui margens impressionantes. Ele chega a ser vendido por até 300% do seu custo de produção. Apesar de estarmos falando de margem do produto, as hamburguerias são sem dúvida uma boa oportunidade de negócio, oferecendo lucro entre 15% e 20%.
Como garantir o seu lugar até 2020
Por aqui, os hambúrgueres gourmet estão ganhando espaço no mercado. Esta versão utiliza ingredientes selecionados, inova no tipo de carne, no molho e às vezes no pão. Dessa forma, os estabelecimentos podem propor inovações e releituras gastronômicas.
Para se diferenciar dos famosos fast-foods, é preciso pensar que quanto maior melhor. Enquanto nas grandes redes encontramos hambúrgueres de 60 gramas, os gourmets possuem entre 120 e 200 gramas, dependendo da fome do freguês. E outro detalhe importante é a porcentagem de gordura das carnes. Para ter uma mistura saborosa e suculenta, a gordura utilizada não deve passar de 15%, orienta Marco Túlio, gerente nacional de vendas e marketing da Alimenta.
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